De vez em quando, a gente se
esquece de quem somos. Seja por um amor ou por uma dor. Mas basta reencontrar
algo que já tocou nosso coração antes dessa mudança que a gente se lembra. E sente.
É aí que nos achamos dentro de nós mesmos.
Aquela parte sua totalmente crua que quase ninguém conhece, nem mesmo seus pais e amigos. E aquele lado que todo mundo enxerga quando te vê. Vemos cada detalhe nosso quase como se estivéssemos em uma mesa cirúrgica. E aqui, nós somos os médicos. Enxergamos tudo que somos. De bom, de ruim. Todas as características são suas, certo?
Se tem alguém pra quem nós não precisamos mentir ou fingir, esse alguém somos nós mesmos. Eu posso admitir o quanto eu gosto das pessoas sem medo de estar demonstrando sentimento demais e até mesmo desabafar a invejinha que eu tenho de certas almas. Eu posso fazer tudo isso e mais um pouco.
É engraçado como a gente procura nos outros o que falta dentro de nós. Somos as perguntas e as respostas. O problema vive no fato de nos distrairmos. Priorizamos todos, menos quem mais interessa. Somos sinceros, companheiros, amamos, agradamos o mundo inteiro. Mas a pessoa mais importante da nossa vida fica de lado.
E quando o mundo inteiro deixar de existir? Porque acredite em mim, isso vai acontecer. Só vai restar a você, você. Será que será suficiente? Olha, precisa ser viu. Por mais que aquela ideia de que precisamos ser completados paire sobre nossas cabeças, a verdade é que somos um número inteiro.
Você não tem partes suas perdidas pelas ruas. O que você ainda não sabe sobre si mesmo está escondido em alguma dobrinha do teu corpo. E cabe a você, somente você descobrir. Abrace o desconforto como seu melhor amigo. Só ele pode te ajudar a se conhecer. Dos pés a cabeça. Da cabeça aos pés.
Mas também não se apegue ao corpo não, ele pode mudar a qualquer momento. Se apegue a alma. Ela traz mais certeza. Então a conheça, se arrisque para descobri-la. E não adianta olhar para os lados, porque ninguém pode fazer isso por você. Não são os seus pais, os seus amigos ou o seu cachorro. É você. Sempre foi e sempre vai ser.
Texto: Carol Chagas
Foto: We Heart It
Aquela parte sua totalmente crua que quase ninguém conhece, nem mesmo seus pais e amigos. E aquele lado que todo mundo enxerga quando te vê. Vemos cada detalhe nosso quase como se estivéssemos em uma mesa cirúrgica. E aqui, nós somos os médicos. Enxergamos tudo que somos. De bom, de ruim. Todas as características são suas, certo?
Se tem alguém pra quem nós não precisamos mentir ou fingir, esse alguém somos nós mesmos. Eu posso admitir o quanto eu gosto das pessoas sem medo de estar demonstrando sentimento demais e até mesmo desabafar a invejinha que eu tenho de certas almas. Eu posso fazer tudo isso e mais um pouco.
É engraçado como a gente procura nos outros o que falta dentro de nós. Somos as perguntas e as respostas. O problema vive no fato de nos distrairmos. Priorizamos todos, menos quem mais interessa. Somos sinceros, companheiros, amamos, agradamos o mundo inteiro. Mas a pessoa mais importante da nossa vida fica de lado.
E quando o mundo inteiro deixar de existir? Porque acredite em mim, isso vai acontecer. Só vai restar a você, você. Será que será suficiente? Olha, precisa ser viu. Por mais que aquela ideia de que precisamos ser completados paire sobre nossas cabeças, a verdade é que somos um número inteiro.
Você não tem partes suas perdidas pelas ruas. O que você ainda não sabe sobre si mesmo está escondido em alguma dobrinha do teu corpo. E cabe a você, somente você descobrir. Abrace o desconforto como seu melhor amigo. Só ele pode te ajudar a se conhecer. Dos pés a cabeça. Da cabeça aos pés.
Mas também não se apegue ao corpo não, ele pode mudar a qualquer momento. Se apegue a alma. Ela traz mais certeza. Então a conheça, se arrisque para descobri-la. E não adianta olhar para os lados, porque ninguém pode fazer isso por você. Não são os seus pais, os seus amigos ou o seu cachorro. É você. Sempre foi e sempre vai ser.
Texto: Carol Chagas
Foto: We Heart It
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qual foi a última coisa que você comeu?