O estranho é que esse plot não me chocou. Acho que a sociedade está tão "acostumada" (se é que isso é possível) aos relatos de violência gratuita antes mesmo do café da manhã, que acabamos achando tudo muito normal.
Essa normalidade faz com que a gente não queira compreender porque um ser humano tira a vida de outro ser humano. E tem nos impedido de pensar mais profundamente á respeito disso, mesmo que os casos aumentem dia após dia.
Bom, voltando ao livro. Por mais comum que pareça o enredo, há algo de intrigante nele. Conhecemos a história de quem sobreviveu a tiroteios e de quem conhecia o atirador. A autora nos mostra que não existem pessoas totalmente boas e pessoas totalmente ruins.
Um indivíduo pode ter sido uma pessoa maravilhosa durante toda sua vida, mas se ele faz uma coisa muito ruim durante 1 minuto, ele é classificado como vilão. Para quem não conhece as pessoas que são protagonistas de crimes e que são rotuladas pela mídia, não é difícil construir uma imagem delas.
Mas para quem conhece, a história é completamente diferente. E é isso que acontece com a Val que, por mais que seus amigos, sua família e a mídia berrem que seu namorado era um monstro, ela sabe que ele não era assim.
Jennifer Brown faz com que mergulhemos nesse conflito interno da protagonista. Suas lembranças do namoro e o modo como ela precisa encarar as consequências do massacre: os encontros com os sobreviventes e as testemunhas do tiroteio são simplesmente de tirar o fôlego.
Ah, e a Valerie ainda se sente culpada por tudo. Pois as pessoas em quem Nick atirou, estavam em sua Lista Negra. Alguns anos antes, ela começou a anotar pessoas que praticavam bullying contra ela e seu namorado passou a acrescentar alguns nomes também. Sendo esta a brincadeira favorita deles.
Mas é claro que ela nunca imaginou que ele levaria a lista a sério. Tá vendo? Nem tudo é tão simples assim. Achei incrível o modo como Val precisa se adaptar a uma situação incrivelmente traumática e ainda ter de enfrentar os efeitos da tragédia em sua família, já que muitos a veem como cúmplice de Nick.
Mais um livro que faz a gente pensar no que fazemos para o outro e em como isso o afeta. Afinal, a gente nunca sabe o que acontece do lado de dentro das pessoas. Que tal fazer o bem para receber o bem?
Um indivíduo pode ter sido uma pessoa maravilhosa durante toda sua vida, mas se ele faz uma coisa muito ruim durante 1 minuto, ele é classificado como vilão. Para quem não conhece as pessoas que são protagonistas de crimes e que são rotuladas pela mídia, não é difícil construir uma imagem delas.
Mas para quem conhece, a história é completamente diferente. E é isso que acontece com a Val que, por mais que seus amigos, sua família e a mídia berrem que seu namorado era um monstro, ela sabe que ele não era assim.
Jennifer Brown faz com que mergulhemos nesse conflito interno da protagonista. Suas lembranças do namoro e o modo como ela precisa encarar as consequências do massacre: os encontros com os sobreviventes e as testemunhas do tiroteio são simplesmente de tirar o fôlego.
Ah, e a Valerie ainda se sente culpada por tudo. Pois as pessoas em quem Nick atirou, estavam em sua Lista Negra. Alguns anos antes, ela começou a anotar pessoas que praticavam bullying contra ela e seu namorado passou a acrescentar alguns nomes também. Sendo esta a brincadeira favorita deles.
Mas é claro que ela nunca imaginou que ele levaria a lista a sério. Tá vendo? Nem tudo é tão simples assim. Achei incrível o modo como Val precisa se adaptar a uma situação incrivelmente traumática e ainda ter de enfrentar os efeitos da tragédia em sua família, já que muitos a veem como cúmplice de Nick.
Mais um livro que faz a gente pensar no que fazemos para o outro e em como isso o afeta. Afinal, a gente nunca sabe o que acontece do lado de dentro das pessoas. Que tal fazer o bem para receber o bem?
Ficha Técnica
Nome: A Lista Negra
Autor: Jennifer Brown
Autor: Jennifer Brown
Editora: Gutenberg
Ano: 2009
3ª Edição
Número de Páginas: 269
E aí alguém já leu A Lista Negra? Quem não leu, ficou afim de ler?
Fotos: Carol Chagas
Fotos: Carol Chagas
Comentários
Postar um comentário
qual foi a última coisa que você comeu?